quarta-feira, 26 de março de 2008

Pausa para um par de shows

Fala, capetada!

Esta semana paramos um pouco a produção do disco para nos concentrarmos em dois shows que temos para fazer neste final de semana. Na última segunda ensaiamos o que será o show no Heavy Duty Beer Club, um lugar em que a gente sempre foi muito a fim de tocar, mas onde nunca havia rolado uma oportunidade. Agora pintou, com o Monstros do Ula-Ula. Vamos tocar um tanto bom de covers, músicas que motociclistas e roqueiros old school (logo, a gente também) curtem. Na terça ensaiamos o show de Niterói, que será em na Praça Getúlio Vargas, em Icaraí. É um evento que deve ser bastante legal, porque tem um fim cultural, faz parte de uma manifestação pelo tombamento e reabertura do Cinema Icaraí, o último cinema de rua de Niterói. Além do show vão rolar projeções de curtas e intervenções de um artista gráfico. Serão dois eventos bem diferentes, Niterói na sexta e Heavy Duty no sábado, mas cada um, da sua maneira, cria uma expectativa bacana na gente. Saímos daqui na sexta de manhã. Na segunda retomamos os trabalhos de pré-produção.

Salud y pesetas!

Del

sexta-feira, 14 de março de 2008

Gravando demos

Ôpa!

Amanhã de manhã vamos registrar algumas músicas para mandar para nosso produtor, o Jimmy, ver onde está se metendo. Nos nossos planos está gravar versões demo de "Eu (só quero saber de mim)", "Na sua frente" (que era "3, 2, 1", mas a gente mudou pra não confundir com "013545"), "Ela só quer se divertir", "O ódio que alimenta" e "Pedra de gelo". A idéia é gravar todas as 15 até semana que vem e mandar pro Jimmy, para que comecemos a discutir o que fica e o que sai. Em meados de abril teremos os ensaios definitivos com ele, em Juiz de Fora, para fechar o set de 10 músicas. Todo ensaio sempre alguém diz alguma coisa como "Puta que pariu, vai ser foda limar 5 músicas". E, puta que pariu, vai ser foda mesmo limar 5 músicas.

Salud y pesetas!

Del

quarta-feira, 12 de março de 2008

Reaprendendo

Alô, alô, marciano.

Sem muitas novidades, apenas trabalhando no arranjo das 15 músicas que selecionamos para a pré-produção. Na real, estamos reaprendendo a tocar as músicas que compusemos. Algumas lembramos bem (foi assim com "Ela só quer se divertir"), outras penamos bastante ("Osso duro", por exemplo). Ontem, o Diogo (ex-guitarrista recém-saído da banda) apareceu no ensaio para rever os amigos, ficou pouco tempo e não levou cerveja, mas saiu prometendo voltar qualquer dia desses. Mudando de assunto, saíram umas coisas sobre a gente nas últimas semanas na imprensa. Uma delas foi uma resenha que o Carlos Lopes, ex-Dorsal Atlântica e hoje liderando o Mustang, com quem tivemos o prazer de tocar no Grito Rock, fez sobre o "Rockæ Roll Combustível". Confira no link www.omartelo.com/cdsedvds.html.

Outra foi uma entrevista que eu concedi ao site www.rockwave.com.br, que tem aberto um espaço muito bacana para bandas novas. Segue aí abaixo na íntegra:

"O Rockwave trocou uma idéia com W. Del Guiducci, vocalista do Martiataka. Saiba os objetivos da banda.

ROCKWAVE:1- POR QUE O NOME MARTIATAKA?
W. Del Guiducci: Certa vez, depois de uma festa em uma república em que eu morava, eu e o Fabricio resolvemos brincar com uma meja Ouija. Sentamos lá no meio da sala, entre copos com bagaços de limão e cinzeiros transbordando bitucas, e fizemos o ritual. Aí a setinha começou a mexer e sugeriu que a gente botasse o nome de Martiataka, com esta grafia mesmo, porque era o desejo de uma divindade asteca. Aí a gente pôs o nome. Antes de ir embora a entidade falou que era o Raul Seixas, mas a gente não levou muita fé.

ROCKWAVE:2- HÁ QUANTO TEMPO VOCÊS ESTÃO NA CENA INDEPENDENTE E FALE-NOS UM POUCO COMO TUDO COMEÇOU?
W. Del Guiducci: Começamos em 2001, em Juiz de Fora-MG, quando ainda tocávamos só covers de bandas dos anos 70 e de rock nacional dos 80, coisas que crescemos ouvindo. No fim do mesmo ano começamos a trabalhar num repertório autoral com vistas a abrir um show do Wander Wildner em Juiz de Fora e, em 2002, saiu o primeiro CD-demo. Em 2003 lançamos o segundo e, em 2005, saiu o primeiro CD, "Rockæ Roll Combustível", que gravamos no Rio de Janeiro com produção do Zé Felipe, do Zumbi do Mato, um cara excelente. Daí partimos para tocar em outras praças, como Rio, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte. Em 2006 veio o EP "Trindade" e agora estamos trabalhando no próximo disco full, ainda sem nome, que deve sair no início do segundo semestre deste ano. Já temos mais de 20 músicas engatilhadas e devemos selecionar 10 para entrar no disco que, a exemplo do "Trindade", vai ser produzido pelo Jimmy London, vocalista do Matanza.

ROCKWAVE:3- COMO VCS DEFINEM O SOM DO MARTIATAKA E QUAIS AS INFLUÊNCIAS?
W. Del Guiducci: Gostam muito de taxar a gente de hard rock, mas eu não concordo com este rótulo. Acho que somos uma banda de rock 'n' roll puro, sem muitas referências de outras praias, como MPB, reggae, música eletrônica ou música regional. Hard rock é uma das nossas principais influências - reverenciamos riffs de guitarra, solos e refrões poderosos - , mas também gostamos muito de punk, blues, country rock e heavy metal, e todas estas referências - Lynyrd Skynyrd, Iron Maiden, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Barão Vermelho, Ramones, Hellacopters, Lobão, Queen, Backyard Babies, Camisa de Vênus, Black Sabbath, Rolling Stones, AC/DC e mais um monte - podem se fazer ouvir nos nossos discos. Ou seja, é um balaio de referências de rock canalizado por nós cinco.

ROCKWAVE:4- QUAIS TEMAS GERALMENTE SÃO ABORDADOS NAS LETRAS DA BANDA?
W. Del Guiducci:A gente não costuma se limitar muito, mas amor, bebedeira e estrada estão sempre na ordem do dia, embora você possa encontrar algum existencialismo aqui e ali na nossa obra. São temas sobre os quais conseguimos escrever bem, tendo ou não passado pelas experiências que narramos nas letras. Gostamos de colocar o que sentimos no papel, nossas experiências, mas também é um ótimo exercício partir do nada para compor, usar a imaginação para criar imagens e causar algum tipo de reação em quem ouve.

ROCKWAVE:5- DEIXE A SUA MENSAGEM PARA OS LEITORES DO ROCKWAVE!
W. Del Guiducci:Não fiquem na dependência do QI das bandas ("Quem indica") para sacar o som. Corram atrás, leiam, troquem idéia, se informem e baixem as músicas. Vocês podem se surpreender com a quantidade de bandas boas e desconhecidas que existem por aí."

P-p-p-p-por hoje é só, p-p-pessoal!