Empacou e alavancou

Apa!

Chegamos em uma encruzilhada com "E vamos nós" na última segunda-feira e talvez ela fique para um próximo projeto. Estávamos bem perto de acertar o caminho com ela, muito graças a umas idéias do Frango, mas o ensaio não rolou muito legal e talvez ela seja descartada neste momento, uma vez que já temos bastante material. Na terça a coisa fluiu melhor com "O ódio que alimenta", surgida de um riff do Leandro e que está ficando muito muito muito interessante, uma música porrada, rápida, mas com refrão lento, melódico, cuja letra tem mais ou menos o espírito de "Corra coelho", fala de fuga, de angústia e de uma raiva incontrolada que é liberada contra tudo e contra todos quando as coisas não saem da maneira esperada. É uma das músicas em que mais experimentamos coisas e talvez nem esteja totalmente fechada, embora deva mudar pouco daqui pra frente. Umas experiências mais psicodélicas, umas maluquices zeppelinianas são sempre muito bem-vindas no Martiataka, porque nós somos fascinados por bandas dos anos 1970 como Led, Thin Lizzy e Queen, e esta música tem uma parte bem maluca, inusitada. Acho que fechamos o ciclo de composições (algumas músicas que tínhamos no vioão nem chegaram a ir pro estúdio, porque senão ficaríamos compondo até ano que vem) e, a partir de amanhã, no Fabricio, vamos começar a lapidar melhor os sons para quando o Jimmy chegar aqui pra trabalhar com a gente na produção, daqui umas duas semanas. As gravações devem começar no dia 28 de março.

Salud y pesetas!

Del