domingo, 2 de maio de 2010

Atualizando um ano

CARALHOOOOOO!!! ESCREVI UM MILHÃO DE PALAVRAS E DELETEI A PORRA TODAAA!!!! Um ano para atualizar aqui. Deixa ver. Começamos pela saída do Sarmento. Houve certos problemas de relacionamento durante as gravações do "À moda do caos", porque o Sarmento chegou com o disco já composto e arranjado, e não pôde contribuir como queria. Conversamos sobre isso, mas os tais problemas de relacionamento acabaram se agravando e, civilizadamente, ele preferiu sair. Continuamos nos falando, o Fabricio colaborou no disco dele, o Thiago gravou todas as músicas, e eu cantei uma também, "Os reis da noite". Mas com a saída dele, fomos atrás de outro imediatamente. Eu vinha conversando com o Fausto Coimbra, que trabalha comigo no jornal, é cantor, compositor e guitarrista e tinha uma banda chamada Field, sobre um projeto paralelo, de sacanagem, curtição. Em vez de entrar com ele no projeto paralelo, sugeri o nome dele para a banda. Ele veio, fez o ensaio e colou de cara com a gente. O Fausto tem um jeito muito peculiar de tocar guitarra. Todos os outros guitarristas que passaram pela banda eram solistas, sempre tivemos duas guitarras solo. E ele entrou para cumprir este papel, mas tem outras referências (peraí, minha filha de 3 anos - quase 4 - veio aqui me mostrar com ela sabe tocar e cantar Mundo Bar)...
Então, o Fausto tem referências diferentes de nossos outros guitarristas, Sandro, Diogo, Leandro, Sarmento, que eram mais de uma escola clássico/hard/metal. Ele curte mais new metal, Seattle, alt rock... enfim, outra praia. Mas curtia demais o nosso som, nossa energia, e tava na pilha de tocar. E foi foda. Isso, com o tempo, trouxe uma dinâmica diferente para o Martiataka, de execução, arranjo e composição. Bom, mas isso foi mais adiante. De imediato, o Fausto colaborou com o contato dele com o diretor Demétrius Coutinho, que fez o clipe de "Ela só quer se divertir". E Fausto trabalhou pesado na produção, o que é muito importante pra estar no Martiataka: trablahar. Paralelamente à produção do clipe, íamos ensaiando, passando o repertório pra ele. A gravação do clipe foi uma odisseia. Ficamos o dia todo em uma galeria vazia do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas e, na hora de gravar, o CCBM não aguentou o tranco e a energia caiu. Achamos um eletricista no domingo à noite, que resolveu o bagulho e pudemos gravar. Tomamos um vinho, fizemos jams acústicas até a hora de poder gravar e ficou foda. O Demétrius esmerilou. Gastamos quase nada na produção, porque a produtora para qual o Demétrius trabalhava, Mais Comunicação, fez o cllipe de graça, porque queria montar portifólio de videoclipes e estreou com a gente. Ficou sensacional, procure no YouTube.

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