domingo, 2 de maio de 2010

Fausto na guitarra

Tiramos a virgindade do Fausto em um show bem legal no Cultural Bar, no dia 19 de junho de 2009. Foi o lançamento do clipe de "Ela só quer se divertir". Metemos um banner maneirão no palco, presente da minha mãe, Dona Eloísa, entusiasta mor e fabricante de nossas camisas (por estas nós pagamos, ok?). Um cara lá em Ubá tinha uma dívida com ela, e ela mandou fazer o banner. Aí abusamos: fizemos um de três metros de altura, com design cortesia da Boom Criações, da qual meu cunhado Cléucius Augustus Leopoldus III é sócio. Ele também fez a capa do CD, vocês já devem saber. Também compramos uma mangueira de luz, tipo aquelas de natal, mas diferente, que copiei de um show do Verbase, na gravação do DVD deles. Continuaum sendo uma grande influência para nós, salve Badaró! Daí vieram mais shows para divulgar o CD. O show na Obra, em BH, não ficou cheio, mas foi foda porque conseguimos meia página no caderno de cultura do Estado de Minas, um dos maiores jornais do Brasil. Como se vê, o Fausto só pegou filé, o filha da puta. Em julho, sofremos um baque: morreu em São Paulo nosso querido amigo Breno Bolan, baixista da Condessa Safira, vítima de pneumonia. Foram dias tristes pra gente. Acompanhamos de longe todo o processo, internação dele, melhora e, depois, a morte. Em 31 de julho, dedicamos ao Brenão nosso show ao lado de um grande ídolo, especialmente do Fabricio e do Jim: Joe Lynn Turner, no Cultural Bar. E a gente nem podia esperar o melhor. Armamos de tocar "Smoke on the water" com o Nando Cerutti, puta guitarrista e grande amigo do Fausto. Chamamos o Rhee Charles, do Glitter Magic, pra cantar com a gente. E, do nada, eis que surge no palco o próprio Turner pra cantar. Tem foto pra provar, ok? Eu pude cantar "Smoke on the water" com o ex-vocalista do Deep Purple. A gente pode tocar com ele. As fotos lá no fotolog dizem tudo. Muita alegria. Aí veio o show no Inferno, em São Paulo, com o Forgotten Boysts. O Frango tava no RS e não pôde ir, então, tocamos com o Douglas, nosso velho brother. Ele aprendeu as músicas novas às pressas e fomos lá e fizemos o show. Primeiro show sem cigarro em São Paulo, graças à proibição da prefeitura de lá. Em 3 de outubro, lançamos nosso disco em nossa casa preferencial, nossa cozinha, o Café Muzik. Na abertura, que virou encerramento, teve o Kiabbo. Foi um show foda, porque chamamos uma penca de amigos para participar: o Tiago, do Hibrida, cantou Asas comigo. Fil, do Cadillacs, tocou Mundo Bar. Jandão, do SA, tocou Declare Guerra. Eminho, do Muamba, O Pão da Minha Prima. Erick, do Tangerine Poetrees, Come Together. Corellio, do Ferrovelho, que tocou um tempinho no Martiataka, mandou Remedy. A Monique, cantora do Ferrovelho, era para ter cantado esta também, mas não apareceu. Assim como o ídolo Tuka, que saiu antes de cantar Mundo Bar. E o Daniel Goulart, do Eminência, tocou Wrathchild, que eu achei a participação mais legal, pelo inusitado da coisa, já que ele é guitarrista do Eminência Parda, uma banda conhecida em JF pelo fato de ter uma pegada mais MPB. Que noite!

Nenhum comentário: