terça-feira, 30 de setembro de 2008

Nem vem


Começamos o post com uma foto do show no Parque de Exposições, que foi bom apesar de tudo (ou de nada, rs!). Na semana passada ficou faltando postar uma letra que eu havia prometido aqui. "Nem vem" é uma velha conhecida e, como vocês verão, uma sobrevivente. Ela apareceu primeiro na época da gravação do "Trindade". O Fabricio apareceu com ela, e eu, particularmente, chapei na música na hora, achava que tinha tudo a ver com a banda e com as nossas raízes fincadas no blues e no country-rock. Mas ela acabou ficando de fora do "Trindade". Depois, veio a pré-produção do "À moda do caos", e novamente ela estava entre as candidatas, mas acabou limada na seleção que fizemos para definir as dez faixas que entrariam no CD. Quando decidimos deixar de gravar "Osso duro", colocamos as demos para ouvir no estúdio, junto com o Kain, e decidimos, por fim, registra-la no novo disco. Pouca coisa mudou desde que fizemos o primeiro arranjo, ainda com o Diogo e o Douglas na banda, apenas uns ajustes na letra do Fabricio e um novo final - que é o meu predileto do CD, ao lado de "O ódio que alimenta". Divirtam-se!



NEM VEM

(Barreto)

Eu te seguia pelas ruas por noites a fio
Fazendo tudo pra você me notar
Eu só queria você nua, deitada comigo
Fazendo tudo e em qualquer lugar

Você me via e fingia cínica
Que não tinha ninguém olhando pra você
Me dizia um não e então sorria
Com aquela cara de sarcasmo e prazer


Mas agora tudo é diferente
Eu tô por cima, não sou mais inocente
Você me segue por aí aos berros
Mas agora eu é que não quero


REFRÃO
Nem vem, nem vem
Nem vem que agora eu tô em outra baby
Você sabe muito bem
Que o tempo passa e a fila anda


'Cê me dizia larga essa guitarra
Com ela 'cê não vai para lugar nenhum
E ficava toda cheia de marra
Me esnobando como se eu fosse qualquer um

Mas hoje eu vou a festas chiques
Bem nos lugares que você sempre quis ir
E você sempre dando os seus chiliques
Arrependida por não estar comigo bem aqui

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